sábado, 1 de janeiro de 2011

My family

Uma pequena introdução:
Agora que já falei de mim, vou falar um poquinho da minha familia e porque eu me orgulho tanto de ostentar esse sobrenome.
Ps: O blog tem esse nome, por que do mesmo jeito que a aranha tece sua teia, do mesmo modo que não pode deixar de faze-lo, sou eu com meus escritos. Me conheço bem o suficiente para saber que se não escrever fico louca (mas do que já sou. Kkkkk).
Para quem é capaz de apreciar arte e os detalhes da na natureza há de concordar comigo quando digo que uma teia de aranha é uma obra de arte.
Familia Aranha


O Armorial Lusitano  diz que se desconhece a origem desta família, que pode ter vindo de Espanha, onde existe o mesmo apelido, ou de França, como dizem Dom João Ribeiro Gaio e Manuel de Sousa da Silva nos seus versos. O apelido deve vir de 'Alcunha', por falta de preposição.
Um dos mais antigos indivíduos que dele se conhecem é Gonçalo Aranha (d.C. 1365), que vivia em Viana do Castelo, na ocasião em que D.João I a tomou aos partidários de Castela. Era tão valoroso, que se atreveu a sair em desafio a qualquer cavaleiro que com ele quisesse se bater. D.João I estimou-o muito e entre algumas mercês que lhe fez se conta a de Vila Nova de Foz Coa, por Carta de 10-III-1384.
Casou-se com Aldonça Anes de Alvelos, que lhe levou em dote a quinta de Serzedelo, que era couto e honra, e D.João I lha confirmou e deu carta de privilégio, de cujo documento consta que Gonçalo Aranha era seu vassalo. Aldonça Anes era filha de João Gil de Alvelos, e dela e de seu marido ficaram filhos que continuaram aquele apelido e tomaram a Quinta de Serzedelo por solar.
Em tempo de D.João I houve mais pessoas de apelido Aranha, cujo parentesco com Gonçalo Aranha se desconhece.
O Bispo de Malaca, D.João Ribeiro Gaio, a seu respeito, escreveu a seguinte quintilha:
"Gente é que não se acanha
com espada nem com lança;
nas letras a todos ganha;
linhagem vinda de França
assim chamada de Aranha."
E Manuel de Sousa da Silva dedicou-lhe esta:
"Dizem que veio de França
para esta nossa Espanha
Esse primeiro Aranha
E lá no Porto descansa
E seus vindouros estrenha."
Brasão de Armas
  • As armas antigas dos Aranhas são: de blau (azul), com asna de goles (vermelho), perfilada de argente (prata), carregada em chefe de um escudete do mesmo (prata), com uma banda de goles (vermelho), sobrecarregada de três aranhas de sable (negro), a asna acompanhada de três-flores-de-lis de jalde (ouro). Timbre: uma flor-de-lis do escudo.
  • Modernamente, usam as seguintes: de blau (azul), com asna de argente (prata), carregada em chefe de um escudete de goles (vermelho), com banda de argente (prata) sobrecarregada de três aranhas de sable (negro), a asna acompanhada de três flores-de-lis de jalde (ouro). Timbre: a asna do escudo com o escudete.
Personalidades
Autobiografia/poesia
Uma pequena introdução: O significado do meu nome (Bárbara) é estrangeira, guerreira. Seria o feminino de barbaro, como eram chamado os guerreiros vikings e qualquer um que não aderisse aos costumes romanos durantes os séculos 500 a.C.. O titulo da poesia tem um duplo sentido, fala de mim, Bárbara e minhas características e também seria barbara, o feminino de barbaro, a estrangeira, a guerreira.
A barbara
Bárbara Aranha

Eu não sou uma donzela indefesa
Não sou uma princesa
De contos de fadas
Não sou uma garota por um dragão guardada
Esperando anos e anos para ser resgatada

De eu mesma matar o dragão
tem maior probabilidade
Eu não sou uma menininha frágil
Mas não perdi minha feminilidade

Não sou a princesa do sapatinho de cristal
Não sou refém de um monstro bestial
Não estou em sono profundo a espera de um beijo de amor
De um príncipe “encantador”
Não sou estúpida, não mordi uma maçã envenenada
Dada pela “boa” velhinha desamparada
Não sou a donzela de longas tranças
Resumindo: Não sou uma princesa encantada
Cheia de bobas esperanças
Não sou como elas, fúteis, frescas, feitas de vidro
Eu não sou a garotinha frágil dos infantis livros

Não levo desaforo para casa
Não beijo ou engulo sapos
Podem me chamar de feminista
Mas sou apenas uma mulher diferente
Em m mundo preconceituoso e machista

Não me subestime, eu nunca hesito
E nada me amedronta
Sou brava resistente
Descendente de amazonas

Duvida de mim?
Paga pra ver!
Sou guerreira destemida
Luto pra vencer

Não me deixo influenciar
Minha personalidade é forte
Hoje a vida sei aproveitar
Um dia sorrirei para a morte

Não fujo de problemas, gosto de me arriscar
Tudo ou nada, nunca me verá blefar
Sou companheira do risco e do perigo
Lápis, borracha e papel, meus melhores amigos

Sou a diferença e sou a tradição
Tanto posso ser grande amiga
Como vil inimiga
Uma eterna contradição

Gosto de ousar, sonhar, não dispenso uma aventura
Sou dotada de sonhos e ambições
Sou intransigente, teimosa, uma cabeça dura

Não existe problema sem solução
Não há beco sem saída
Não aceito como resposta um não
Sei viver a vida

Eu sei o que quero e vou chegar lá
Sou persistente, nada me impede de avançar
Nem tente me impedir
Supero todos os obstáculos
Não tenho medo vou conseguir
Chegando mais perto a cada passo

Já nasci campeã e vencedora
Traço meu próprio destino
Faço minha própria historia
Sou mulher, artista, poetisa, escritora

Não posso ser acorrentada, prezo minha liberdade
Não sobrevivo entre quatro paredes
Dou valor amizade
De conhecimento tenho sede
Sou selvagem e feroz, como uma leoa
Um passarinho que não sobrevive em gaiola
E livre no céu voa

Sou madura para minha idade
 E também sou uma eterna criança
Aonde de andar não tenho capacidade
Minha imaginação alcança

Sou forte, dura na queda, batalhadora
Sou insistente, não desisto fácil, uma lutadora
Não sou do tipo que vive e morre a espera de um príncipe encantado
Não quero um homem que lute minhas batalhas
Quero um que lute comigo lado a lado

Mas a vida não é um mar de flores
Também tenho meus temores
Contudo sou valente e corajosa
Um pouco inconseqüente e audaciosa
Afinal coragem não é viver sem medo, sem temor
É tê-los e enfrentá-los com ardor

Desprezo essas garotas que vivem e morrem a espera de um salvador
Iludidas! Sonhando que desse modo encontrarão um grande amor
Mulheres que vivem do homem a sombra

Sem vontade própria, sem opinião, sem honra

Não sou desse tipo, nem quero ser
Meu nome ficara na historia
Vou deixar a minha marca
Vou fazer e acontecer